Houve remodelação no Governo com a saida de dois dos seus ministros. Muita gente estava á espera que as pastas da Educação, Obras Públicas e Agricultura também fossem retocadas mas não, optou-se pela substituição dos titulares das pastas da Cultura e da Saúde.
O enfoque está na saúde. Depois do encerramento de tantos serviços de saúde, o colorário natural foi o encerramento da acção do Ministro. Pois parece que o seu designio estava concluido, não havendo muito mais para encerrar.
Respeito obviamente, o Dr. Correia de Campos, mas " jamé" ( onde é que eu já ouvi isto ?) me revejo na sua acção. As coisas não estavam bém. Mas hoje em dia estão pior. Sentem-se pior os pacientes. Sentem-se pior os médicos e os enfermeiros e todos os outros profissionais de saúde. Em suma a saúde está deveras muito doente. Está cada vez mais longe dos cidadãos. Está cada vez mais lenta e proporcionalmente mais cara.
É natural que agora haja um sentimento de alivio por parte dos cidadãos, principalmente pelo facto de a actual Ministra ter contestado as medidas do seu antecessor o que poderia ser um bom pronúncio não fossem as regras da aceitação da pasta estarem já delinhadas... Por isso, nada de euforias porque as medidas que foram anteriormente tomadas foram obra da politica do governo ou seja foi a politica imposta ao Ministro. Assim desengane-se quem pensa que alguma coisa vai mudar, porque não vai. Apenas vamos assistir a uma mudança de estilo, menos arrogante, mais pacifica, mais aberta ao diálogo. Quanto á substância essa fica intacta.
No fundo, o que o governo pretende não é uma mudança politica; pretende apenas e só que se esqueça o politico. Irá o povo esquecer ? Não acredito.
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2 comentários:
Foi apenas um "vira o disco e toca o mesmo"! Os outros ministérios só não mudaram os seus líderes por já não haver gente disposta a se queimar com este governo!
Não acredito em ninguém deste governo!
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