O Tempo. Lento, veloz, sereno, revolto. Que se recicla e que nos recicla. Lança-nos no retorno das coisas, na repetição da paisagem, do sol, da chuva, da terra, da semente, do sono Outonal, do renascimento, numa teimosia de renovar e viver dentro do mesmo espaço e duma duração que se sente mas não se vê. O tempo, esta medida de vida, que nós próprios inventámos. O Tempo que nos obriga a um intenso rodopio mas que, afinal não existe. Nós é que existimos e por ele passamos. E, enquanto passamos, sentimos sempre que tudo é volátil, passageiro, aparentemente insignificante. As nossas experiências e emoções esvaem-se, envelhecem, parecem sem sentido. Tudo isto porque nós criámos o tempo, que nos controla, que nos aprisionou a ele para sempre.
6 comentários:
Pois. Um dos meus maiores prezeres na vida é tirar o relógio quando entro de férias! Já chega sermos prisioneiros do tempo durante 11 meses num ano! Adoro andar à deriva... sem controlo temporal!
realmente se a coisa que nós controla é o tempo, as vezes dá vontade de não lhe ligar nenhuma e andar ao sabor do vento em vez do tempo :) mas não se pode...
jinhos
É preciso ter calma....
Por falar em tempo, acho que a "timezone" deste blog está incorrecto.
Pois está Zig. Então eu escrevo sempre á noite mas o relógio diz que é de tarde.Quem aqui vem deve ficar a pensar que eu não tenho outra forma de ocupar as tardes quando na verdade estou a teabalhar. Mas olhe, eu sou muito tótó nestas coisas, não sei mudar isto, como tal vai ter que continuar assim.
Não és nada! É fácil:
Entrar no blogger, aparece o painel. Depois clicar em definições, a seguir clicar em formatação e escolher o fuso horário de Lisboa (GMT+00:00). Não esquecer depois guardar as alterações no fundo dessa página.
Zig, obrigada. Segui as instruções e consegui por o "timezone" em ordem. Quem sabe, sabe, e o Zig é que sabe.
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