Samuel. É este o seu lindo nome. Tem dois anos e meio. Mais de metade do tempo da sua existência foi passado entre as paredes do Hospital Dona Estefânea. É gémeo com uma irmã. Ele nasceu com uma doença rara, ela nasceu de perfeita saúde. Já foi submetido a seis cirurgias, a última no dia 27 deste mês.
Samuel, uma criança bem disposta. Muito simpático. Que cativa.
Samuel, fruto de uma aventura entre um Inglês e uma Brasileira.
Em cinco dias apenas vi uma visita da mãe ao Samuel. Esteve ao pé dele dez minutos. Nunca o tirou do berço, não lhe deu um abraço, um beijo, um mimo. Tudo isto me impressionou bastante.
Mas o Samuel recebeu sempre muito Amor. Não foi a mãe que lho deu. Foram todos os profissionais que trabalham naquela unidade. No dia da sua cirugia, no momento de descer para o bloco operatório estiveram ao pé de si todas as enfermeiras que naquela manhã estavam de serviço. Pegaram nele ao colo, deram-lhe muitos abraços, beijos e mimos. E sorridente pelo manifestação de Amor que recebeu, Samuel desceu ao bloco. E por lá ficou seis longas horas.
Que o futuro lhe reserve melhores dias. O Samuel merece-os.
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2 comentários:
Há mães e mães...
Infelizmente, os hospitais estão cheios destes casos. O nosso tem (ou teve) uma criança cigana internada durante muitos anos, já fazia parte da "família", e a família dele simplesmente o tinha rejeitado por ter tido um defeito qualquer à nascença!
Bonita foto!
Por falar em cigano com defeito de nascença. Zig já reparou que é raro ver um cigano deficiente? Eu por acaso até sei porquê. E voce sabe? Humm está a pensar... parece-lhe um absuro? Mas não é.
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